Estrategista do banco de investimento prevê desaceleração na valorização de ações de Amazon, Alphabet, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla em 2025, devido ao início da desaceleração do crescimento, que foi descomunal, e mudanças nas perspectivas econômicas que não mais são alimentadas pelo combustível do prêmio da inovação, gerando um retorno do prêmio.
Os analistas da Goldman Sachs divulgaram uma revisão de previsões de rendabilidade para o índice S&P 500, o que inclui as ações das sete gigantes de tecnologia: Amazon, Alphabet, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla. Conforme informações divulgadas, essas ações que já alcançaram grandes altas nos últimos dois anos, perderão a vantagem em relação a outros papéis do índice no ano que vem. Essa situação pode influenciar o desempenho nas atuais altas dos papéis das empresas de tecnologia.
As sete gigantes de tecnologia parecem estar no caminho certo para perderem a vantagem em relação ao S&P 500 no próximo ano, conforme prevê o banco de investimentos. De acordo com a Goldman Sachs, essas empresas, que já conquistaram magníficas altas nos últimos dois anos, deverão experimentar uma queda na renda em relação a outros papéis no índice. Essa perspectiva pode gerar uma mudança significativa no mercado de ações.
Previsões de crescimento para o S&P 500 em 2025
O estrategista-chefe de ações do Goldman Sachs nos EUA, David Kostin, apresentou sua perspectiva de mercado para 2025, destacando a necessidade de as Sete Magníficas, gigantes de tecnologia, continuarem a crescer a taxas descomunais para manter suas ações em alta. Kostin acredita que o S&P 500 manterá o crescimento de dois dígitos no ano que vem, mas com um ritmo menor que o atual, devido às perspectivas econômicas para 2025, que incluem a gestão futura do presidente eleito Donald Trump e os riscos de choques no mercado. Além disso, o diferencial cada vez menor nas taxas de crescimento dos lucros deve corresponder a um estreitamento nos retornos relativos das ações, questionando a longevidade do boom da IA, o combustível que alimentou a supervalorização das Sete Magníficas.
Valorização das Sete Magníficas: um teto alcançado?
Kostin argumenta que as ações das Sete Magníficas já alcançaram um teto após uma valorização justa, o que significa que elas precisarão continuar crescendo a taxas descomunais para que as ações continuem subindo. No entanto, Kostin considera que isso seja pouco provável, o que pode sugerir que as empresas precisam encontrar novas formas de gerar valor para seus investidores. Além disso, a futura gestão do presidente eleito Donald Trump tende a aumentar os riscos de choques no mercado, o que pode afetar negativamente as perspectivas das Sete Magníficas.
O papel das perspectivas econômicas em 2025
Kostin prevê que o S&P 500 manterá o crescimento de dois dígitos no ano que vem, mas com um ritmo menor que o atual. Isso se deve às perspectivas econômicas para 2025, que incluem a gestão futura do presidente eleito Donald Trump e os riscos de choques no mercado. Além disso, o diferencial cada vez menor nas taxas de crescimento dos lucros deve corresponder a um estreitamento nos retornos relativos das ações, questionando a longevidade do boom da IA, o combustível que alimentou a supervalorização das Sete Magníficas.
Concentração de mercado: um risco crescente?
Em outubro deste ano, Kostin já havia advertido que episódios de mercados altamente concentrados não costumam durar. Agora, ele alerta que uma combinação de fatores fundamentais sugere que o mercado está ‘mais vulnerável do que o normal’ a quedas significativas se houver qualquer contratempo no crescimento das Sete Magníficas. No entanto, Kostin manteve otimismo quanto ao S&P 500, estimando uma meta de 6.500 pontos para o S&P 500 no fim de 2025, representando um ganho de cerca de 11% no índice de referência em relação aos níveis atuais.
Fonte: @ NEO FEED
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