Estudo aponta tirzepatida como mais eficaz do que a semaglutida em controle de níveis de açúcar no sangue, segundo comparativos de medicamentos de última geração Tirzepatida, da Mounjaro, superou a semaglutida, da Ozempic, em estudo recente.
A luta contra a obesidade é um desafio diário para muitas pessoas, exigindo mudanças significativas em estilo de vida e hábitos alimentares. Entre as conquistas recentes na área, destaca-se o advento de medicamentos inovadores que podem auxiliar no controle do peso corporal.
Em particular, a Eli Lilly e a Novo Nordisk, ambas com valores de mercado elevados, têm se destacado com o desenvolvimento de fármacos, como o tirzepatida (Mounjaro) e a semaglutida (Wegovy), respectivamente. Esses medicamentos visam controlar o excesso de gordura corporal e a obesidade, combatendo a doença crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Com a crescente prevalência da obesidade e suas consequências para a saúde, a procura por soluções eficazes aumenta, e essas empresas estão no centro dessa luta. Além disso, a obesidade é uma doença crônica que afeta a vida de muitas pessoas, exigindo mudanças profundas na rotina diária.
Combatendo a obesidade com medicações inovadoras
A obesidade é uma doença crônica que afeta cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo, com consequências devastadoras para a saúde. No entanto, a busca por soluções para a perda de peso tem sido intensa, especialmente com a chegada de medicações inovadoras como tirzepatida e semaglutida. Esses medicamentos, que imitam hormônios naturais do corpo, têm prometido resultados expressivos na perda de peso, mas qual deles leva a melhor?
Uma pesquisa recém-divulgada buscou responder a essa pergunta, confrontando a tirzepatida e a semaglutida em um estudo controlado com 751 participantes com obesidade nos Estados Unidos e em Porto Rico. O estudo foi financiado pela Eli Lilly e durou um ano e meio. Os resultados são impressionantes: a tirzepatida promoveu uma redução média de 20% do peso corporal, enquanto a rival chegou a quase 14%.
A tirzepatida, que ainda não recebeu aprovação da Anvisa no Brasil para tratar a obesidade, mas já está disponível para o diabetes tipo 2, é considerada um divisor de águas no tratamento da obesidade. Ela imita tanto o GLP-1, um hormônio naturalmente produzido pelo intestino, quanto o GIP, outro hormônio presente no corpo. Já a semaglutida, que é o princípio ativo do Wegovy e do Ozempic, imita apenas o GLP-1.
Os especialistas consideram essas medicações um avanço importante no tratamento da obesidade, superando os medicamentos existentes no mercado. No entanto, o preço é alto e elas não são fornecidas pelo SUS. Além disso, a obesidade é uma doença crônica que depende de um tratamento constante.
‘Hoje em dia, o tratamento da obesidade é um desafio, inclusive para essas medicações’, afirma o endocrinologista Carlos Eduardo Barra Couri, da USP de Ribeirão Preto. ‘A adesão ao tratamento ao longo do tempo é fundamental’.
Enquanto a Eli Lilly celebra o sucesso da tirzepatida, a Novo Nordisk, que desenvolveu a semaglutida, está aguardando os resultados completos do estudo. ‘Os estudos com as novas medicações são importantes porque nos ajudam a ter mais previsibilidade da resposta ao tratamento’, diz o médico Paulo Miranda, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
O impacto da obesidade na saúde
A obesidade é uma doença crônica que afeta a saúde de forma séria, aumentando o risco de doenças cardíacas, diabetes, câncer e outras condições crônicas. Além disso, a obesidade pode afetar a autoestima e a qualidade de vida das pessoas.
A perda de peso é fundamental para a melhoria da saúde, mas é um desafio difícil de alcançar e manter. A obesidade é uma doença complexa que envolve fatores genéticos, hormonais e ambientais, e requer um tratamento multifacetado.
A chegada de medicações inovadoras como tirzepatida e semaglutida oferece esperança para as pessoas que lutam com a obesidade. No entanto, é fundamental lembrar que a obesidade é uma doença crônica que depende de um tratamento constante.
A adesão ao tratamento é fundamental
A adesão ao tratamento é fundamental para o sucesso na perda de peso. As pessoas precisam ser motivadas e comprometidas com o processo de perda de peso, e precisam ter acesso a recursos e apoio para ajudá-las a alcançar seus objetivos.
Além disso, a adesão ao tratamento também é fundamental para a segurança e eficácia das medicações. As pessoas precisam seguir as instruções do médico e tomar as medicações regularmente para evitar efeitos colaterais e garantir o sucesso do tratamento.
Em resumo, a obesidade é uma doença crônica que requer um tratamento constante e multifacetado. As medicações inovadoras como tirzepatida e semaglutida oferecem esperança para as pessoas que lutam com a obesidade, mas a adesão ao tratamento é fundamental para o sucesso.
Fonte: @ Veja Abril
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