Movimentos repetitivos podem ser sinal de acumulada energia de tentativa de lidar com condições específicas de transtorno de ansiedade.
Quem já sentiu aquele nervosismo antes de uma entrevista de emprego, uma prova importante ou até mesmo uma apresentação em público e não conseguiu parar de mexer as pernas sabe perfeitamente o que é a ansiedade. Essa sensação de inquietude pode ser causada por qualquer situação que nos ponha em estado de alerta, seja por ansiedade, estresse ou até mesmo por um simples tédio.
A ansiedade pode ser um problema para muitas pessoas, afinal, ela prejudica a capacidade de focar, pensar claramente e até mesmo realizar as tarefas mais simples. Portanto, é muito importante aprender a lidar com a ansiedade e entender melhor o que causa o tédio, o nervosismo e o estresse. Só assim é possível encontrar formas de lidar eficazmente com esses sentimentos negativos, seja através de técnicas de relaxamento, da meditação, do exercício físico ou até mesmo da conversa com amigos próximos.
Ansiedade em movimento: quando mexer as pernas é mais do que uma ‘mania’
Quando estamos parados ou sentados, é comum nos pegarmos mexendo as pernas sem parar. Essa ação repetitiva pode ser uma manifestação de tentativa de liberar energia acumulada, aliviar ansiedade ou manter o foco em situações monótonas. A psicóloga Hellen Caroline explica que mexer muito as pernas pode ser um hábito em situações de tédio ou nervosismo, e pode estar associado a condições específicas, como transtorno de ansiedade, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) ou até síndrome das pernas inquietas (SPI).
Os gatilhos que causam movimento das pernas
A psicóloga Hellen Caroline destaca que diversos fatores podem desencadejar o hábito de mexer as pernas, desde questões emocionais até aspectos físicos ou comportamentais. Ansiedade, estresse, tédio e a necessidade de manter a concentração são motivos comuns para esses movimentos repetitivos. Quando estamos ansiosos ou estressados, o corpo tende a buscar formas de liberar a tensão acumulada, e mexer as pernas pode ser uma solução simples e instintiva. O mesmo vale para momentos de tédio, em que o movimento atua quase como uma distração automática.
Ansiedade, estresse e tédio: os principais culprits
A ansiedade e o estresse podem ser os principais culprits por trás do hábito de mexer as pernas. A psicóloga Hellen Caroline explica que esses sentimentos podem levar a uma busca por formas de liberar a tensão acumulada, e mexer as pernas pode ser uma solução simples e instintiva. Além disso, o tédio também pode desencadear esse movimento, pois o corpo precisa de estímulo e mexer as pernas pode ser uma forma de distrair-se. A necessidade de manter a concentração também pode ser um fator, pois mexer as pernas pode ajudar o cérebro a processar informações ou sustentar a atenção.
A importância de identificar os gatilhos
Identificar os gatilhos que desencadeiam o hábito de mexer as pernas é fundamental para minimizar esse comportamento. A psicóloga Hellen Caroline sugere que praticar técnicas de relaxamento, como respiração profunda ou meditação, pode ajudar a acalmar o corpo e a mente. Além disso, fazer alguma atividade física regularmente pode ajudar a gastar energia acumulada e a reduzir a ansiedade. Se o hábito continuar a interferir na sua qualidade de vida, vale considerar buscar a ajuda de um profissional.
Condições específicas que podem estar associadas ao hábito
Além do transtorno de ansiedade, o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e a síndrome das pernas inquietas (SPI) também podem estar associados ao hábito de mexer as pernas. A psicóloga Hellen Caroline destaca que essas condições podem ser causadas por uma combinação de fatores genéticos, ambientais e psicológicos. Se você suspeita que esse hábito pode estar relacionado a uma condição específica, é importante consultar um profissional de saúde para obter orientação e tratamento adequados.
Controle do hábito
Se o hábito de mexer as pernas está causando incômodo em você ou nas pessoas ao seu redor, existem formas de reduzir essa inquietação. A psicóloga Hellen Caroline sugere que praticar técnicas de relaxamento, como respiração profunda ou meditação, pode ajudar a acalmar o corpo e a mente. Além disso, fazer alguma atividade física regularmente pode ajudar a gastar energia acumulada e a reduzir a ansiedade. Identificar os gatilhos que desencadeiam o hábito e minimizar esses fatores também é fundamental. Se o hábito continuar a interferir na sua qualidade de vida, vale considerar buscar a ajuda de um profissional.
Fonte: @ Minha Vida
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