Polícia do Estado do RJ cumpre mandados de busca e apreensão contra funcionários e empresas ligadas à máfia das cantinas de presídios estaduais.
O que aconteceu foi uma ação conjunta entre policiais civis e federais, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que atuava de forma clandestina. Esses mandados de busca e apreensão começaram a ser cumpridos em bairros como Copacabana, Barra da Tijuca, Sepetiba e Bangu. Além disso, há um detalhe interessante que chama a atenção: dois advogados foram alvos da operação. Isso já é um alerta para todos que militam no meio legal.
Além disso, a investigação aponta que a organização criminosa em questão teria cometido uma fraude à licitação, logo, não se tratava de uma ação isolada. Com um prejuízo estimado em R$ 25 milhões, a equipe de promotores está empenhada em desvendar o que aconteceu com o dinheiro. Além disso, apreensões teriam sido feitas, o que reforça a ideia de que a organização criminosa era muito bem estruturada. E mais, ao menos 30 empresas e funcionários estaduais foram investigados. Isso é uma grande denúncia, mas a investigação ainda está em andamento. Logo, ainda não sabemos quem foram os responsáveis por essa fraude e se houve envolvimento de outros.
Operação contra organização criminosa nas presídios do RJ
A organização criminosa que controlava o serviço de cantinas nos presídios e casas de custódia no Estado do Rio de Janeiro é o foco da operação Snack Time, deflagrada pela polícia na terça-feira (12/11). Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em bairros como Copacabana, Barra da Tijuca, Sepetiba e Bangu, além de dois advogados.
A investigação, coordenada pelo GAECO/MPRJ, aponta que o esquema criminosa envolveu ao menos 30 empresas e funcionários da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP). A organização criminosa causou prejuízo de R$ 25 milhões ao Estado do Rio de Janeiro em locações das empresas para a SEAP, segundo o GAECO/MPRJ.
A fraude à licitação foi estruturada dentro da SEAP para manter um cartel que controla o serviço de cantinas. Após a decisão da Secretaria de encerrar o serviço, a organização criminosa passou a utilizar pessoas presas para abrir ações contra o Estado.
Um grupo de advogados ingressou com ações judiciais em nome dos presos para induzir o Judiciário ao erro, como se os presos estivessem pleiteando a necessidade da reabertura das cantinas. Ainda segundo o GAECO/MPRJ, em depoimento, os presos afirmaram que não tinham conhecimento do objeto da ação quando assinaram as procurações.
De acordo com os promotores de Justiça, os advogados tinham como objetivo garantir a continuidade de uma prática que prejudica tanto o Estado quanto os internos do sistema prisional, devido aos altos preços dos produtos vendidos. A organização criminosa causou prejuízo ao Estado do Rio de Janeiro, com um valor de R$ 25.246.970,71 em locações devidas pelas empresas para a SEAP.
Fonte: @ Terra
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