Nas regiões da fronteira com o espaço interestelar, objetos-transnetunianos habitam cinturão-conhecido.
O Sistema-Solar é composto por oito planetas, incluindo a Terra, e nos faz sentir conectados a uma comunidade astronômica vasta. No entanto, há muito mais além do que o que podemos ver.
Em setembro de 2016, o Observatório Espacial Hubble revelou a existência de um sistema estelar distante, que se encontra a mais de 12.000 anos-luz de distância do Sistema Solar. Este sistema estelar misterioso, conhecido como IC 1101, é um grupo de galáxias gigantes agrupadas no espaço, com raios que se estendem por mais de 6 milhões de anos-luz. Este encontro nos faz refletir sobre a menor diversidade do nosso próprio Sistema Solar. O Sistema-Solar, com seus planetas conhecidos, é um sistema diverso e rico em termos de características, mas como um todo, é apenas um pequeno elemento em uma vasta paisagem astronômica.
Explorando os Limites do Sistema Solar
No reino da astronomia, o Sistema Solar é apenas o começo de um vasto universo repleto de mistérios e maravilhas. À medida que nos adentramos nos confins do Sistema Solar, encontramos um cenário fascinante de objetos estranhos e mundos bizarros, alguns dos quais ainda nunca foram vistas devido à sua distância extrema do Sol e à escassez de luz que alcançam. Nossa jornada começa com a busca por um nono planeta teorizado desde 2016, mas ainda não descoberto, e prossegue até planetas errantes sem estrelas, lugares onde os limites do Sistema Solar se tornam cada vez mais difusos.
Um Novo Membro do Sistema Solar?
A possibilidade do Planeta Nove está em vigor desde 2016, quando cientistas sugeriram sua existência para explicar a órbitas estranhas de grandes objetos nas vizinhanças do Cinturão de Kuiper. Se ele existir, o Planeta Nove provavelmente seria um gigante gasoso gelado, cerca de sete vezes maior do que a Terra, levando até 10 mil anos para completar uma órbita ao redor do Sol. Os indícios são fortes, o que levou os cientistas a acreditar que o planeta está apenas à espera de ser encontrado com o telescópio certo.
A Hora dos Anões Celestes
Considerados anteriormente como planetas comuns, os anões podem ser parte de uma comunidade muito maior, com centenas de membros. Localizados no Cinturão de Kuiper, esses mundos menores são objetos promissores para a pesquisa, diferindo apenas da Terra por sua incapacidade de limpar os detritos de suas órbitas. O Telescópio Espacial James Webb pode revelar novos segredos sobre esses mini-mundos inéditos, como a possibilidade de Eris e Makemake serem geologicamente ativos, com algo dinâmico ocorrendo sob a superfície.
O Segredo do Segundo Cinturão
A existência de um segundo cinturão de asteroides, localizado a cerca de dez unidades astronômicas da formação original, é uma teoria que ganha força. A ideia surgiu após cientistas detectarem objetos externos na órbita de objetos transnetunianos, fenômeno que não pode ser explicado apenas pela presença do conhecido Cinturão de Kuiper. A busca por esse cinturão gêmeo está em andamento, com a esperança de descobrir uma estrutura fascinante que pode acrescentar novas dimensões ao nosso entendimento do Sistema Solar.
Cometas Criovulcânicos: uma Apresentação Fria e Explosiva
Na distância gelada da Nuvem de Oort, a existência de cometas criovulcânicos é um mistério que continua a fascinar os cientistas. Eles são objetos gelados que, ao se aproximar do Sol, entram em erupção repentinamente, expelindo poeira e gás congelado. A detecção desses objetos é um desafio, devido ao comprimento de suas órbitas, mas sua aparição rara pode ser um milagre para os observadores. O cometa 12P/Pons-Brooks, que entrou em erupção em 21 de abril de 2024, é um exemplo de como esses objetos podem ser fascinantes, mesmo que difíceis de detectar.
Fonte: @Tech Mundo
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