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Levantamento com 3.164 pessoas em 4 capitais sobre eleições municipais com margem de erro, verbas públicas e Tribunal Superior Eleitoral.
Segundo uma pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (7), para os eleitores de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife, é evidente a falta de mulheres nas Câmaras Municipais. O levantamento entrevistou 3.164 pessoas de terça-feira (2) até quinta-feira (4); e possui margem de erro de três pontos percentuais nas duas primeiras cidades e quatro pontos nas duas últimas, para mais ou para menos. Desde 1997, a legislação estabelece que os partidos devem destinar, no mínimo, 30% das verbas públicas para candidaturas femininas nas eleições proporcionais.
Para as eleições municipais deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adotou critérios mais rigorosos para detectar possíveis fraudes nas quotas de gênero. A presença de mais vereadoras é fundamental para garantir a representatividade e a diversidade nas instâncias políticas locais, promovendo assim uma sociedade mais justa e igualitária. levantamento
Levantamento sobre a Representatividade Feminina nas Eleições Municipais de 2024
Em um cenário político marcado por reaproximações estratégicas, a escolha de Marta como vice de Boulos foi vista como uma jogada certeira por Lula, segundo Márcio França em entrevista à CNN. A combinação de Marília com João Campos também chama a atenção para as alianças que estão sendo costuradas visando as eleições de 2024.
À medida que o pleito se aproxima, a busca por informações sobre candidaturas femininas e a quota de gênero tem aumentado significativamente. É crucial que a margem de erro seja reduzida ao máximo, garantindo que as verbas públicas sejam direcionadas de forma justa e equitativa.
Um recente levantamento revelou que em São Paulo, apenas 24% dos vereadores são mulheres. Esse número levanta questionamentos sobre a representatividade feminina no cenário político municipal. Segundo a opinião pública, 74% acreditam que essa quantidade é inferior ao ideal, enquanto 15% consideram adequada e 5% acham que é superior ao necessário, com 6% sem opinião formada.
No Rio de Janeiro, a situação não é muito diferente, com as mulheres representando apenas um quarto do total de vereadores. A percepção da população reflete a necessidade de mais mulheres vereadoras, com 70% considerando a quantidade insuficiente, 16% adequada e 6% acima do necessário, além de 8% sem opinião definida.
Em Belo Horizonte, a presença feminina na Câmara Municipal também é limitada, com apenas 25% de vereadoras. A opinião pública reflete a insatisfação com essa proporção, sendo que 65% acreditam que é menor do que deveria, 19% consideram adequada, 7% acham que é maior do que necessário e 10% não têm uma opinião clara a respeito.
Já em Recife, a representatividade feminina segue em patamares baixos, com as mulheres ocupando apenas um quarto das cadeiras de vereadoras. A percepção da população reflete a necessidade de mais mulheres na política, com 67% considerando a quantidade atual insuficiente, 17% adequada, 8% acima do necessário e 7% sem opinião formada.
Diante desse cenário, as eleições de 2024 se apresentam como uma oportunidade crucial para promover a participação ativa das mulheres na política, garantindo uma representação mais equitativa e diversificada. É fundamental que a quota de gênero seja respeitada e que as decisões tomadas levem em consideração a importância da igualdade de gênero.
Fonte: @ CNN Brasil
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