Artefatos, incluindo explosivos, foram encontrados na casa de Francisco Wanderley Luiz em Ceilândia durante varredura.
A Polícia Militar do Distrito Federal desempenhou uma operação de desativação de explosivos na região da praça dos Três Poderes na madrugada e manhã de quinta-feira (14). Ao menos oito artefatos foram desativados por equipes especializadas em explosivos.
Além disso, também foram encontrados artefatos explosivos na residência que Francisco Wanderley Luiz alugou em Ceilândia, uma região administrativa do Distrito Federal. A situação é considerada uma operação de segurança pública, visando garantir a segurança de todos os cidadãos do Distrito Federal. O trabalho das equipes de desativação de explosivos é fundamental para minimizar os riscos.
Explosivos: Desativação e Investigação
A corporação divulgou que as ações de desativação dos explosivos foram concluídas na quinta-feira, com os artefatos sendo encontrados em locais estratégicos, como um cinto e próximo ao corpo do autor do atentado, Francisco Wanderley Luiz, que morreu após o acionamento de uma bomba em frente ao STF. A varredura foi realizada por policiais militares na Esplanada dos Ministérios e adjacências, com o objetivo de garantir a segurança do local. A STF também passou por uma investigação sobre possíveis riscos durante a manhã da quinta-feira, com entrada ao prédio proibida e residências dos ministros foram revistadas. A vistoria criteriosa não identificou qualquer risco, o que demonstra a eficácia das medidas de segurança implementadas.
Explosivos: Exploração e Responsabilidade
Durante a varredura, estampidos foram ouvidos em alguns pontos da praça dos Três Poderes. Em alguns casos, foi necessário detonar os explosivos, enquanto em outros, foi possível efetuar a desativação de forma controlada. Dois desses explosivos estavam no cinto de Francisco Wanderley Luiz. O autor do atentado, que utilizou explosivos como meio de comunicação, deixou uma mensagem de cunho político e religioso antes de morrer. A STF recebeu oito e-mails de comemoração ao atentado, que continham mensagens de ódio e intimidação. O tribunal está trabalhando para identificar os autores dos e-mails e enviar um relatório para a Polícia Federal.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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