A PM destacou a gravidade da situação após encontrar aves mortas, evidenciando crime ambiental. A fiscalização encontrou barreira destruída, afetando papagaios e papa-capins silvestres.
📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter. A Polícia Militar do Piauí realizou uma operação de resgate em uma barreira da PI-459, em Lagoa do Barro, no interior do estado, e recuperou mais de 120 aves, papagaios e papa-capins, que foram adquiridos de forma ilegal em outro município. A ação é mais um exemplo do tráfico envolvido na exploração de animais silvestres no país.
A ilegalidade do tráfico de animais silvestres é um problema ambiental grave que afeta não apenas a conservação da biodiversidade, mas também a saúde pública. A ilegalidade é a ferramenta utilizada para permitir que criminosos explorem a vida selvagem, causando danos irreparáveis ao meio ambiente. Além disso, o tráfico também é uma questão de ambiental, pois as especies capturadas são frequentemente sacrificadas ou vendidas ilegalmente, levando a uma perda considerável da biodiversidade natural. Em outro caso, em 2022, a Polícia Federal realizou uma operação que resultou na apreensão de mais de 300 aves silvestres em Minas Gerais.
Operação de resgate de aves silvestres no Piauí
A prisão do maior grupo de tráfico de animais silvestres da história brasileira é apenas o início de uma leva de ações para combater a ilegalidade no tráfico. Mais de 120 aves ilegais foram resgatadas durante uma operação de fiscalização ambiental no estado do Piauí, que ganhou destaque por envolver o tráfico de animais silvestres. No local, as autoridades encontraram aves já mortas, que denotam a extensão do dano ambiental causado pela ação criminosa.
O secretário do Meio Ambiente, Daniel Oliveira, destacou a importância da ação para coibir o tráfico de animais silvestres. ‘Estamos comprometidos em proteger nossa fauna e reforçar a fiscalização contra o tráfico de animais silvestres. Essa é uma prioridade para a Semarh’, afirmou. A região do Piauí é reconhecida como um ponto crítico para o tráfico de animais silvestres, o que levou a Secretaria do Meio Ambiente a intensificar as estratégias de fiscalização nesse local.
Os animais foram encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), onde estão recebendo os cuidados necessários para uma possível reintrodução em seu habitat natural. O resgate ocorreu no final do mês de outubro, no contexto do que pode ser considerado como um crime ambiental. O dano causado pela ação criminosa destaca a necessidade de ações mais eficazes contra o tráfico de animais silvestres e a ilegalidade que o acompanha.
Fonte: © A10 Mais
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