A Polícia Civil cumpriu dois mandados de busca em Jundiaí, com foco em e-mails criptografados e endereços eletrônicos de uma deputada estadual, em um caso sob investigação pelo Supremo Tribunal Federal e órgãos públicos.
A Polícia Civil, com o apoio da Polícia Federal, emitiu os mandados de busca e apreensão no decorrer da manhã de quinta-feira (14) em Jundiaí. A operação contou com a presença de 27 policiais civis e oito policiais federais. No local, uma grande quantidade de material foi apreendido, incluindo um laptop, um telefone celular, um aparelho de som e varias cartilhas.
Na ocasião, o homem de 36 anos foi preso e conduzido à delegacia de Polícia Civil, onde foi interrogado. O suspeito, que foi identificado como _Vitor Hugo_, não teve seus nomes de suas supostas vítimas divulgados. Ele foi preso por _crime de ameaça_. Durante a prisão em flagrante, o suspeito foi identificado em uma das denúncias de _crime de ódio_. A Polícia Civil ainda investiga se o suspeito tem alguma ligação com _partidos políticos_.
Amidestesos em flagrante, a polícia
De acordo com a polícia civil, as ameaças eram feitas por meio de um e-mail anônimo e criptografado, pelo menos desde 2022, envolvendo autoridades, órgãos públicos e crianças. O ataque virtual, com fundo de dinheiro, é classificado como um crime. Apesar de envolver políticos, a polícia civil não admitiu comparações com fatos históricos envolvendo corruptelões de alta cúpula. A polícia civil da Região Nordeste, em parceria com a polícia federal, apura a ligação dos suspeitos com um grupo da deep web que cometeu crimes contra políticos de todo o Brasil.
Conforme a polícia civil, os suspeitos faziam parte de um grupo que comete crimes contra autoridades, com fundo de dinheiro. A polícia federal investiga se os suspeitos fazem parte de um grupo que cometeu crimes contra políticos de todo o Brasil. De acordo com a polícia civil, o suspeito preso enviava e-mails com ameaças e exigia dinheiro para não explodir o Congresso Nacional. As mensagens eram enviadas para endereços eletrônicos de gabinetes dos ministros federais. Os endereços alvos foram apreendidos, junto com dois computadores, dois tablets, dois celulares, pen drives e outros materiais que passarão por perícia. A polícia identificou evidências do crime durante perícia nos equipamentos, ainda no imóvel, com apoio da polícia civil de Jundiaí e do Grupo de Operações Especiais da polícia civil de Campinas.
A ação foi realizada pela polícia civil do Rio Grande do Sul e contou com apoio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí e do Grupo de Operações Especiais da polícia civil de Campinas (SP). A polícia agora apura se outras autoridades estão envolvidas nos crimes investigados. O caso segue em investigação.
Fonte: © Direto News
Comentários sobre este artigo