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A Finlândia, país mais feliz do mundo pelo sétimo ano, tem sua felicidade ligada a políticas públicas, segurança e convivência social de seus habitantes.
Você já refletiu sobre o que proporciona felicidade a um povo? Não é apenas a presença de praias paradisíacas e cenários deslumbrantes. É necessário algo além para que os cidadãos de um país se sintam felizes e plenos em sua terra natal.
Além disso, a presença de alegria e bem-estar no cotidiano das pessoas contribui significativamente para a construção de uma sociedade mais harmoniosa e acolhedora. A busca constante pelo contentamento e pela valorização das pequenas coisas da vida é essencial para fortalecer os laços comunitários e promover um ambiente de felicidade duradoura.
Felicidade: Finlândia, o país mais feliz do mundo
De acordo com um estudo conduzido por Marília Fiorillo, Professora de Filosofia Política e Retórica da Escola de Comunicações e Artes da USP, a Finlândia, eleita o país mais feliz do mundo pelo sétimo ano consecutivo, supera o Brasil em diversos aspectos, especialmente no que diz respeito a políticas públicas. A distribuição de renda mais equitativa e a sensação de segurança e estabilidade são duas vantagens que os finlandeses têm e os brasileiros estão longe de alcançar.
A professora ressaltou que a Finlândia se destaca não apenas pela felicidade de seus habitantes, mas também pela excelência em educação, equilíbrio entre trabalho e lazer, e pela qualidade das conexões sociais e convivência social. A revista The Economist, ao comentar o ranking de felicidade, questionou como um país tão frio e com regiões pouco iluminadas pode ser tão feliz. A resposta apontou para a importância de sistemas sociais e instituições que promovem a integração e a assistência mútua.
Um dado interessante revelado pelo Relatório Mundial da Felicidade é que os jovens finlandeses tendem a ser menos felizes do que os mais velhos. Especula-se que o uso excessivo das redes sociais possa contribuir para essa disparidade, privando os jovens da riqueza da convivência social e transformando-os em solitários infelizes precocemente.
A busca pela felicidade: dicas para uma vida mais plena
Em um artigo publicado no MinhaVida, a psicóloga Adriana de Araújo enfatiza que a capacidade de tomar decisões é fundamental para cultivar a felicidade dentro da realidade de cada um. Assumir a responsabilidade pelas escolhas e suas consequências faz toda a diferença, permitindo ajustes de curso quando necessário e evitando a passividade diante da vida.
A especialista destaca que mesmo em meio a desafios, é possível atribuir significado à existência. Ter uma missão, um propósito e um sentido para as ações realizadas pode ser um poderoso catalisador de felicidade, auxiliando no enfrentamento das dificuldades e no processo de conquista de objetivos. Afinal, a felicidade não é apenas um estado de espírito, mas uma jornada que se constrói a cada escolha consciente e significativa.
Fonte: @ Minha Vida
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