Premiação da Capes divide ganhadores por áreas científicas: exatas, humanas e áreas médicas. Cada região do país tem três finalistas, com foco em avaliação de produção científica e métricas de progresso em direção à igualdade de gênero em pesquisa e inovação.
O Ministério da Educação (MEC) celebra a importância da educação em sua abordagem para promover a inclusão e a igualdade de gênero em todas as áreas, incluindo a ciência. Inúmeras pesquisadoras brasileiras se destacam em suas respectivas áreas de atuação, contribuindo para o desenvolvimento do conhecimento e da inovação em seu país, e o Prêmio Mulheres na Ciência é uma celebração dessas conquistas.
Realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Prêmio Mulheres na Ciência reconhece o mérito de mulheres destacadas em diversas áreas da ciência. Este ano, 15 pesquisadoras foram reconhecidas por seus esforços em diversas áreas da ciência. O objetivo é incentivar e promover as pesquisadoras e suas contribuições, buscando igualdade de gênero em todos os campos da educação e da ciência, contribuindo para o desenvolvimento inovador e sustentável do país.
Desvendando a Equidade de Gênero em Ciência e Inovação
A área de ciência exata, ciências médicas e ciências humanas tem uma representatividade feminina expressiva, com cinco pesquisadoras em cada área, destacando a importância da participação das mulheres na produção científica. A iniciativa visa destaque à produção científica feminina visando alavancar a equidade de gênero na ciência, demonstrando o progresso em direção à igualdade de gênero na pesquisa e inovação.
As vencedoras da premiação foram selecionadas com base no Indicador de Citações Ponderadas por Disciplina, que avalia o impacto de um trabalho em relação a outros trabalhos do mesmo tipo e disciplina, considerando o ano de publicação e extraído da ferramenta de avaliação de produção científica e de métricas, SciVal, da editora Elsevier. Além do indicador, foi considerado o número mínimo de cinco publicações na disciplina indicada de 2019 a 2023, destacando a coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior e a ênfase na disciplina científica.
A solenidade serviu também para a apresentação do relatório Progress Toward Gender Equality in Research & Innovation – 2024, divulgado pela Elsevier, que destacou o destaque do Brasil em relação à maioria dos países no equilíbrio entre homens e mulheres, como observou o ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, em sua apresentação, enfatizando a ação estratégica do governo federal na área de educação.
A publicação mostrou o destaque do Brasil em relação à maioria dos países no equilíbrio entre homens e mulheres, com mulheres representando 49% da força de trabalho, um salto significativo em relação a 2002, quando eram 38%, refletindo o progresso em direção à igualdade de gênero em pesquisa e inovação. No mundo, a participação feminina é de 41%, com um crescimento significativo em relação a 2002, quando era de 21%, evidenciando a importância da coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior e a ênfase na disciplina científica.
A disparidade ainda é evidente entre pesquisadores mais experientes, com mulheres representando 45% entre pessoas nos primeiros cinco anos de carreira, 42% entre 6 a 10 anos, e 39% entre 11 a 15 anos, destacando a necessidade de ações estratégicas para promover a igualdade de gênero na pesquisa e inovação.
A presidente da Capes, Denise Carvalho, destacou as mulheres homenageadas no cartaz da premiação, incluindo Bertha Lutz, que liderou o processo que levou as mulheres brasileiras ao direito ao voto em 1932, e Elisa Frota Pessôa, que contribuiu significativamente para a ciência, mas foi silenciada, destacando a falta de visibilidade à produção científica feminina.
Carvalho também destacou Maria José von Paumgartten Deane, médica, que destacou-se pelo trabalho com doenças tropicais, e Graziela Maciel Barroso, botânica, que foi a primeira mulher naturalista do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e a primeira professora de botânica da Universidade de Brasília (UnB), destacando a importância da coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior e a ênfase na disciplina científica.
Em paralelo à premiação, o governo federal criou o Prêmio Mulheres e Ciência, uma ação estratégica para promover a igualdade de gênero na pesquisa e inovação, destacando a importância da coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior e a ênfase na disciplina científica.
Fonte: © MEC GOV.br
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