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Aeronave da Força Aérea da Nova Zelândia com presidente da Air New Zealand tem falha no circuito elétrico em Papua-Nova Guiné.
Uma viagem comercial da Air New Zeland precisou mudar sua rota por uma razão incomum: resgatar o primeiro-ministro da Nova Zelândia, Christopher Luxon, após a aeronave da Força Aérea em que ele estava apresentar problemas durante uma parada.
O avião da companhia aérea teve que alterar seu percurso para garantir a segurança e o transporte adequado do político. A situação inesperada demonstrou a importância da eficiência e agilidade das aeronaves em situações de emergência.
Problemas com a frota de aviões da Força Aérea da Nova Zelândia
O incidente, que ocorreu na última segunda-feira (17), provocou uma série de piadas nas plataformas de mídia social e levantou preocupações sobre a frota de aeronaves das Forças Armadas, algumas com mais de três décadas de serviço ativo. Luxon estava em uma viagem ao Japão quando, durante uma parada para reabastecimento em Papua-Nova Guiné, a aeronave que o levava foi diagnosticada com uma falha.
O avião em questão, um Boeing 757 da Real Força Aérea da Nova Zelândia, apresentou um problema no seu circuito elétrico. Apesar das tentativas dos técnicos de reparo no local, a falha persistiu, conforme relatado pela mídia local e confirmado pelo gabinete do primeiro-ministro. Além de Luxon, a aeronave também transportava uma delegação de empresários e jornalistas do país, que ficaram retidos em Port Moresby.
No entanto, um dos empresários a bordo era o presidente da Air New Zealand, que tomou a decisão de despachar um voo comercial de sua companhia para resgatar o primeiro-ministro. A instrução foi dada enquanto a aeronave já estava em voo, resultando em uma espera adicional de aproximadamente duas horas para os passageiros chegarem ao seu destino.
Ambos os Boeing 757 da Força Aérea da Nova Zelândia têm mais de três décadas de serviço. A ministra da Defesa, Judith Collins, expressou à estação de rádio Newstalk ZB que os problemas recorrentes de voo eram constrangedores e que o ministério considerava a possibilidade de voar comercialmente com Luxon e sua equipe no futuro.
A Força de Defesa da Nova Zelândia tem enfrentado desafios relacionados ao envelhecimento de seu equipamento e à retenção de pessoal qualificado. O governo manifestou o desejo de investir mais na defesa, porém, está buscando maneiras de reduzir os gastos diante das dificuldades econômicas enfrentadas pelo país.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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