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Ele gravou pedido de desculpas à mulher após episódio de irritação no cinema, com imagens da câmera de segurança como indício.
Depois de um episódio de raiva em que cuspiu em uma funcionária de cinema e tentou agredi-la, o procurador da Advocacia-Geral de Minas Gerais Bruno Resende Rabello fechou um acordo com a vítima. Além de pagar indenização à mulher, ele gravou um pedido de perdão.
O advogado da funcionária agredida elogiou a atitude do procurador em assumir a responsabilidade por seus atos e buscar uma resolução pacífica para o incidente. A reconciliação entre as partes envolvidas foi um passo importante para a resolução do conflito.
Procurador em Foco: Episódio de Irritação no Cinema
No vídeo divulgado, o procurador em questão relata um episódio de ‘fúria no cinema’ com um comportamento considerado ‘nojento’, que resultou em constrangimento para sua família. Ele enfatiza que não se identifica com a imagem de ‘monstro’ atribuída a ele. O incidente ocorreu recentemente, em Belo Horizonte, e foi capturado pelas câmeras de segurança do local.
As imagens das câmeras de segurança mostram claramente o momento em que o advogado entra em discussão com a atendente do cinema, alegando não ter recebido a pipoca que havia comprado. O momento de irritação é evidente, e a situação se intensifica à medida que a conversa se desenrola.
O comunicado sobre o acordo firmado entre as partes envolvidas foi emitido por meio de uma nota conjunta das defesas. Lorena Ribeiro Cassimiro e Leonado Augusto Marinho Marques, advogados de Jeniffer Maria Pereira Braga e Bruno Resende Rabello, afirmam que, após a agressão injustificável noticiada pela mídia, foi possível chegar a uma solução consensual.
A advogada da vítima ressaltou que a Justiça foi feita no caso, garantindo que o procurador não sairá impune. Os danos sofridos pela vítima estão sendo acompanhados por profissionais de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, e a recuperação está prevista para ser a longo prazo.
De acordo com o relato da vítima, ao chegar à recepção do cinema, ela se deparou com Bruno, o procurador, batendo na porta e exigindo sua pipoca. Na sessão em que estavam, os produtos eram entregues dentro da sala, mas o refil de pipoca deveria ser solicitado do lado de fora. A situação se agravou quando o homem a seguiu até a recepção, proferindo insultos e a acusando de incompetência, chegando a se aproximar de forma ameaçadora.
O episódio de irritação no cinema serviu como alerta para a importância de manter a calma e a civilidade em situações de conflito. O comportamento revoltoso do procurador evidenciou a necessidade de um acordo pacífico e de reparação dos danos causados. A resolução do caso por meio do diálogo demonstra que é possível encontrar uma solução justa mesmo em momentos de tensão.
Fonte: © Migalhas
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