Aversão ao contato físico pode estar relacionada a apego inseguro, traumas de infância, mãos de crianças que causam desconforto, espaço pessoal invadido, amor que se tornou uma carga, ou simplesmente o desenvolvimento físico inadequado.
Um abraço é um gesto que traz imenso carinho e conforto, servindo como uma saudação mais do que eficaz, especialmente em momentos difíceis ou de celebração. Além disso, a intensidade do abraço pode variar, desde um simples e discreto até um abraço forte e apertado, dependendo da intensidade das emoções envolvidas.
Ao abraçar alguém, o vínculo emocional é reforçado, e o carinho transmite uma sensação de segurança e proteção. Abraços podem ser um gesto simples, mas carregado de significado, seja em ocasiões de alegria ou em momentos de necessidade. Além disso, o abraço pode ser uma saída para expressar emoções que não encontram espaço para serem expressas de outras maneiras, proporcionando um canal de comunicação não verbal essencial para o relacionamento íntimo.
Tratando do desconforto com o abraço: um gesto que pode ser evitado
Algumas pessoas evitam o contato físico por diversos motivos, mas principalmente quando se trata de um abraço, que pode ser visto como um gesto de vulnerabilidade. De acordo com a psicologia, essa preferência pode ter causas mais profundas do que apenas desconforto. Além disso, há pessoas que simplesmente não gostam de contato físico, e isso também não necessariamente tem uma razão específica, mas pode ser trabalhado com apoio psicológico.
A especialista Dra. Suzanne Degges-White explicou que a socialização na infância pode influenciar a forma como uma pessoa lida com abraços. ‘Em uma família que não costuma demonstrar afeto fisicamente, as crianças podem crescer seguindo o mesmo padrão’, afirma ela. Quando a criança cresce sem esse tipo de contato, ela pode continuar evitando abraços na vida adulta, pois aprendeu esse comportamento dentro do ambiente familiar.
Além disso, pessoas com baixa autoestima tendem a evitar interações emocionais que envolvem toque, incluindo abraços. Fatores como a percepção da própria identidade e inseguranças com o corpo podem influenciar essa aversão. Para algumas pessoas, ‘há algo assustador em ser tocado’, e, em certos casos, quando recebem um abraço, podem até se emocionar a ponto de chorar.
A aversão ao toque também pode ser um sintoma relacionado a transtornos de saúde mental, como ansiedade, depressão ou transtorno de estresse pós-traumático. Além disso, experiências traumáticas, como abuso físico ou sexual, podem levar uma pessoa a evitar qualquer tipo de contato físico, incluindo abraços. Isso pode resultar em um medo intenso de ser tocado, conhecido como haptofobia.
Além disso, a recusa ao contato físico pode estar relacionada a uma necessidade de preservar o espaço pessoal. Isso pode gerar desconforto, insegurança ou até a sensação de vulnerabilidade. Além disso, em alguns casos, a aversão ao toque pode estar relacionada a um leve medo de germes, conhecido como germofobia ou misofobia.
Fonte: @ Minha Vida
Comentários sobre este artigo