Encontro abordou reorganização curricular e coerência pedagógica sistêmica para secretários, gestores e professores da educação básica, com foco na centralidade do currículo e formação dos professores.
O Ministério da Educação (MEC) realizou o segundo webinário para discutir a recomposição das aprendizagens e suas implicações na educação brasileira, na última quarta-feira, 25 de setembro.
Esse evento foi fundamental para abordar a recuperação de aprendizagens e a reorganização educacional necessárias após o período de pandemia. A recomposição das aprendizagens é um processo essencial para garantir que os estudantes não percam o ritmo de aprendizado e que a melhoria da educação seja alcançada de forma eficaz. É preciso agir agora para garantir um futuro melhor para nossos estudantes.
Recomposição das Aprendizagens: Um Desafio para a Educação Brasileira
O evento organizado pela Secretaria de Educação Básica (SEB), em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e o Instituto Reúna, teve como objetivo discutir a reorganização curricular e a centralidade do currículo na coerência pedagógica sistêmica. O foco foi nos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a priorização de habilidades e o alinhamento com processos avaliativos.
No processo de recomposição das aprendizagens, é fundamental considerar as especificidades de cada local, como destacou o coordenador-geral de Estratégia da Educação Básica, Christy Pato. ‘Para isso, é necessário pensar em todo o circuito de ensino, desde o processo da avaliação diagnóstica até a formação dos professores e dos currículos, culminando na criação de mediações pedagógicas que serão implementadas nas escolas e nas redes.’ Essa abordagem é essencial para a recuperação de aprendizagens e a melhoria da educação.
Reorganização Educacional: Um Passo para a Recomposição das Aprendizagens
A transmissão do evento pelo canal do MEC no YouTube e pelo Conviva Educação também retomou a discussão sobre o mapa de implementação da política. Além disso, foram explicadas a lógica de um currículo estruturado por habilidades, conforme determinado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC); as relações entre evasão escolar e lacunas de aprendizagem; e a lógica da reorganização curricular com os processos avaliativos. Essa abordagem é fundamental para a reorganização educacional e a recuperação de aprendizagens.
A formação faz parte do Pacto Nacional pela Recomposição das Aprendizagens, lançado pelo MEC em junho deste ano com o objetivo de oferecer apoio técnico e financeiro para os municípios, os estados e o Distrito Federal executarem ações e programas com foco na melhoria dos índices de aprendizagem da educação básica. A política foi construída de forma colaborativa pelo MEC com os entes nacionais, representados pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e pela Undime.
Agenda e Próximos Passos para a Recomposição das Aprendizagens
O primeiro webinário da série de formações sobre a recomposição das aprendizagens, realizado em 16 de setembro, debateu o tema ‘Plano de ação: estratégias para implementação de recomposição de aprendizagens’. O próximo webinário está marcado para 1º de outubro e vai tratar de avaliação e mediações pedagógicas como estratégias de recomposição. O intuito é discutir a retomada do mapa de implementação da política e de seus processos avaliativos, além de orientar a utilização pedagógica dos dados e resultados de avaliações como o Ideb.
O Pacto Nacional pela Recomposição das Aprendizagens foi lançado após a constatação, por meio de pesquisas e dados oficiais, de que a pandemia de covid-19 agravou a defasagem de aprendizagem no Brasil, ampliando as desigualdades educacionais já existentes. A recomposição das aprendizagens se apresenta, então, como uma tarefa urgente e de longo prazo para lidar com o problema.
Fonte: © MEC GOV.br
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