Mudanças na TI gaúcha: continuidade das operações, papéis-similares e cargos técnicos afetam grupos profissionais.
O Governo do Rio Grande do Sul está passando por um momento de transição, após a renúncia do subsecretário de Tecnologia da Informação e Digital, Maurício Lacerda. Essa posição é fundamental para a Administração Pública, pois é responsável por definir a estratégia de uso da tecnologia para melhorar os serviços públicos e aumentar a eficiência dos processos governamentais.
A saída de Maurício Lacerda deixa um vazio no Executivo, pois ele era um dos principais articuladores da política de TI do governo gaúcho. A sua experiência e conhecimento na área deixaram um legado, e é fundamental encontrar alguém com qualificações semelhantes para ocupar o cargo. O Governo do Rio Grande do Sul precisa de um coordenador de tecnologia para liderar a implementação de projetos inovadores e garantir a segurança dos sistemas.
Executivo Estadual e Papéis-Similares no Rio Grande do Sul
O titular da posição de CIO do Rio Grande do Sul, Lacerda, anunciou sua saída do cargo em um post no LinkedIn, destacando conquistas significativas como a criação de squads para o desenvolvimento de software e um central de serviços compartilhados de TI no âmbito do governo estadual. Lacerda também esteve presente durante as enchentes que atingiram o estado no ano anterior, o que envolveu esforços concentrados na continuidade das operações e na distribuição de equipamentos essenciais.
A saída de Lacerda ocorre alguns meses após ele assumir o cargo em outubro de 2023, contudo, ele já havia acumulado experiência significativa na área de TI do governo gaúcho antes disso. Anteriormente, Lacerda ocupou o cargo de diretor de infraestrutura na Procergs, a estatal de tecnologia gaúcha, e mais tarde, permaneceu no conselho de administração dessa instituição.
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Lacerda desenvolveu uma carreira técnica convencional em Brasília, começando em 2012 e passando por diferentes cargos na área de TI em ministérios como a Agricultura, Economia, Trabalho e Planejamento. Ele fazia parte de um grupo de profissionais trazidos de Brasília para integrar o governo de Eduardo Leite (PSDB) no seu segundo mandato, e foram distribuídos em posições-chave na administração.
Um exemplo paradigmático desse grupo de novatos é a própria secretária de Planejamento, Governança e Gestão do RS, Danielle Calazans, com quem Lacerda trabalhava diretamente. Calazans desenvolveu uma carreira longa em Brasília, começando como analista e passando pela Caixa Econômica Federal e ministérios como a Fazenda e Economia. Segundo relatos nos bastidores, os novatos, incluindo Lacerda e Calazans, entraram em conflito com figuras mais tradicionais na política gaúcha presente no governo Leite.
Esse cenário sugere que há mais mudanças no horizonte, especialmente considerando a dinâmica política gaúcha. No entanto, o que se sabe é que Lacerda escolheu sair da cena política no Rio Grande do Sul, mas sua carreira no setor de TI e administração continua a ser uma área de grande interesse.
Fonte: @Baguete
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