Dorian, restaurante estrela Michelin em Londres, cobra taxa de rolha para garantir sustentabilidade, prática permitida no Brasil, fundamental para alta gastronomia e bistrôs para moradores.
O restaurante Dorian, um estabelecimento renomado com estrela Michelin, enfrentava dificuldades para se manter apenas com as vendas de alimentos. Para superar essa barreira, o empreendedor Chris D’Sylva implementou uma medida inovadora: cobrar uma taxa de rolha de 100 libras esterlinas (R$ 740) para clientes que desejam levar sua própria bebida ao restaurante.
Essa medida pode parecer ousada, mas Chris D’Sylva acredita que é necessária para garantir a sustentabilidade do restaurante. Além disso, o estabelecimento oferece uma experiência gastronômica única, com pratos elaborados e um ambiente aconchegante, semelhante a um bistrô ou uma casa de comida tradicional. A qualidade é o nosso maior diferencial, afirma Chris D’Sylva. Com essa medida, o restaurante Dorian busca manter sua posição como um dos melhores restaurantes da região, oferecendo uma experiência inesquecível para seus clientes.
Um Novo Conceito de Restaurante em Londres
Localizado no coração de Londres, na Inglaterra, o restaurante Dorian é um estabelecimento de alta gastronomia que se autodenomina um ‘bistrô para moradores locais’. Com uma presença forte nas redes sociais, o restaurante tem mais de 50 mil seguidores no Instagram e recentemente anunciou uma mudança significativa em sua política de serviço.
Uma Nova Abordagem para a Sustentabilidade
No dia 31 de maio, o restaurante Dorian anunciou que começaria a cobrar uma taxa de rolha para os clientes que desejam trazer seu próprio vinho para consumir no estabelecimento. A taxa, que começou a ser cobrada no dia 1 de junho de 2024, permite que os clientes tragam uma garrafa de vinho (de até 750ml) por reserva, desde que também consumam uma bebida com preço similar no cardápio do restaurante.
Uma Solução para a Sustentabilidade Fundamental
Segundo o texto publicado no Instagram, a decisão foi tomada para garantir a sustentabilidade fundamental do restaurante. ‘Pensamos que finalmente conseguimos uma solução simples e universal para a taxa de rolha que dá aos hóspedes a oportunidade de trazer ‘aquela garrafa especial’ para a ocasião, sem comprometer a sustentabilidade fundamental do restaurante’, diz o texto.
Uma Equipe de 54 Profissionais
O restaurante Dorian é um estabelecimento de alta gastronomia que requer uma equipe de 54 profissionais para funcionar. Segundo a publicação, as vendas de vinho são cruciais para financiar a comida e a equipe como um ecossistema. ‘Sem a venda de vinho, teríamos que duplicar o preço da comida para que fosse possível (no papel) abrir as portas no dia seguinte’, diz a nota.
A Prática no Brasil
No Brasil, não existe uma norma que estabeleça que os restaurantes devem cobrar uma taxa de rolha. Segundo Joaquim Saraiva, diretor da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes São Paulo (Abrasel-SP), a prática dependerá da política do estabelecimento. ‘Alguns podem optar em cobrar uma porcentagem de 30% a 40% do valor do vinho’, diz Saraiva.
Uma Oportunidade para os Negócios
Para o especialista, a prática pode ser uma oportunidade para os negócios se aproximarem dos consumidores. ‘O cliente pode consumir o vinho que leva e depois consumir um vendido pelo estabelecimento. É uma oportunidade para o negócio’, diz Saraiva.
Fonte: @ PEGN
Comentários sobre este artigo