A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) aderiu ao boicote à rede de varejo Carrefour e se juntou aos protestos ambientais.
A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) adotou uma postura firme em solidariedade ao boicote à rede de supermercados Carrefour. Isso ocorreu após a empresa francesa anunciar seu corte na compra de carne vindas de países sul-americanos.
A disputa envolve a compra de carne exportada para a União Europeia, o que levou a uma reação da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) em adesão ao boicote. A comunicação sobre o assunto foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo, trazendo à tona a questão da compra de carne de países sul-americanos e o impacto sobre a rede Carrefour. Além disso, é fundamental lembrar que a decisão da rede Carrefour gerou uma onda de manifestações em apoio ao boicote, com a Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) liderando o movimento, focado em reivindicar mudanças para proteger o setor nacional de carne, garantindo que a carne de países sul-americanos seja valorizada e protegida.
Carrefour adere a movimento contra negociação do acordo Mercosul-União Europeia
Em um movimento inovador, o Carrefour se une a outras entidades de classe, incluindo a Faesp, em uma medida proposta inicialmente pelo governador Mauro Mendes, da União Brasil, em Mato Grosso. Essa decisão do Carrefour vem em resposta à pressão exercida por produtores rurais franceses, sob o disfarce de questões ambientais, contra a negociação de um acordo entre a União Europeia e o Mercosul. Esse acordo tem o potencial de criar uma zona de livre comércio entre os blocos, o que reduziria tarifas e impulsionaria exportações. No entanto, para os produtores rurais da França, isso significaria abrir espaço para uma concorrência desleal.
Classificação e impacto na seguidas negociações
Depois do Carrefour, o grupo varejista francês Les Mousquetaires seguiu o mesmo caminho, pedindo mobilização coletiva. Isso gerou uma reação diplomática por parte do Brasil. Conforme a Folha de S.Paulo, outras entidades se posicionaram contra críticas francesas, como a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Sociedade Rural Brasileira (SRB) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Essas entidades estão trabalhando em prol de uma rede de apoio para as negociações, garantindo que as vozes dos produtores sejam ouvidas.
Fonte: © Conjur
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