Pasta trabalhou em Escola Municipal no Rio, onde as aulas sem celular ajudaram estudantes, além de verificar progressos da Rede Federal de Educação Profissional e obras de Novos Campi do Ministério da Educação, com base na Lei n° 15.100/2025 em Rede Pública.
O Ministério da Educação, liderado pelo ministro Camilo Santana, realizou uma visita à Escola Municipal Gonçalves Dias, no Rio de Janeiro, no dia 6 de fevereiro. Nesse contexto, as equipes do MEC acompanharam o início das aulas sem o uso de aparelho celular na rede pública.
Essas ações visam promover uma abordagem mais focada nos estudos, sem distrações. A escola, por exemplo, proíbe o uso de celular e smartphone durante as aulas. “O objetivo é melhorar a qualidade do ensino”, destaca o ministro Camilo Santana, reforçando a importância de uma aprendizagem sem aparelho de comunicação durante as atividades escolares.
Revisão da Inclusão de Aparelhos Celulares nas Escolas
A ministra da Educação, Camila Santiago, realizou uma visita ao Campus São Cristóvão, do Colégio Pedro II, e reuniu-se com a equipe da instituição e do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) para discutir melhorias nas infraestruturas das unidades e na construção dos novos campi na capital fluminense e em outras cidades do estado. A visita ocorreu no contexto de implementação de mudanças nas escolas, incluindo a proibição do uso de smartphones nas salas de aula, exceto quando necessário para fins educacionais e sob orientação do professor.
A medida teve início após a sanção da Lei n° 15.100/2025, que visa proteger a saúde mental e emocional dos estudantes, além de promover a melhoria da aprendizagem e o desenvolvimento socioemocional. Paralelamente, a lei objetiva restringir o uso excessivo dos aparelhos celulares nas escolas, considerando sua influência na sociedade contemporânea, onde o aparelho celular tornou-se uma ferramenta essencial para as pessoas.
Instituições de ensino nas várias regiões do país, como a Rede Pública do Rio de Janeiro e de Roraima, já haviam adotado legislações estaduais semelhantes, pautadas no mesmo objetivo de proteger a juventude. Contudo, outras escolas precisarão definir suas próprias estratégias de implementação, tendo em vista estes novos parâmetros.
A ministra da Educação, Camila Santiago, expressou satisfação ao presenciar estudantes da Escola Municipal Gonçalves Dias aproveitando-se dos momentos de aula sem o estímulo constante do aparelho celular: ‘Hoje foi um dia de discussão sobre comportamentos saudáveis, de ciência, de inovação, de exercícios físicos, de refeições nutritivas, de conversas com estudantes, professores e merendeiras’, disse. ‘É nessa conexão direta com a realidade que nossas ações têm o poder de transformar a vida das pessoas e nos inspira ainda mais para o trabalho’, completou.
Ao observar o ambiente escolar, Camila Santiago encontrou com estudantes como Helena Borges Viana, de 15 anos, que refletiu sobre o papel da escola como um espaço para o desenvolvimento integral dos estudantes. Para ela, ‘o papel da escola vai muito além do conteúdo’. ‘A escola não é apenas sobre o conteúdo dos livros didáticos, mas sim um ambiente que nos ajuda a melhorar, desenvolver nossa criatividade e descobrir habilidades que não sabíamos que tínhamos’, observou o estudante.
O diretor da escola, Otávio Pereira, expôs as estratégias adotadas para implementar a nova legislação: ‘Comunicamos os pais sobre o plano de ação, explicando como o uso dos aparelhos seria restrito, mas permitido para fins pedagógicos sob a orientação do professor. Em seguida, fizemos uma reunião com os estudantes, passando por cada sala para explicar os procedimentos e os benefícios dessa decisão’, informou. Sobre a aplicação da restrição, a estudante Jenifer Vitória, do 7° ano, considerou a medida ‘muito positiva’, ‘porque assim é possível focar nos estudos e se conectar mais com a realidade sem a distração dos aparelhos’, ponderou.
Fonte: © MEC GOV.br
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