Zinho, bicampeão mundial, participa de discussão especial sobre bicampeonato da Copa do Mundo com Zagallo no Bola da Vez.
No próximo sábado (13), é hora de celebrar um dos momentos mais marcantes da história da seleção brasileira: o Tetra. A conquista do tetracampeonato mundial em 1994 ainda emociona os fãs de futebol em todo o país.
Além disso, a quarta estrela na camisa amarela representa a supremacia do Brasil no cenário do futebol internacional. A jornada até o Tetra foi repleta de desafios e superações, mas a seleção brasileira mostrou sua força e talento para alcançar a glória máxima no esporte.
Tetra: Uma data especial comemorando 30 anos
Uma ocasião marcante que completa três décadas na próxima quarta-feira (17) e, de forma significativa, foi celebrada com um Bola da Vez especial, disponível para os fãs de esporte a partir das 21h (de Brasília), no Disney+. O protagonista desse momento é o ex-meia Zinho, camisa 9 do Brasil vitorioso na Copa do Mundo de 1994 e atualmente comentarista da ESPN. Ele é o convidado especial do programa, que reconta em detalhes toda a jornada daquela seleção que conquistou a quarta estrela na camisa canarinho, nos Estados Unidos.
Trajetória rumo ao Tetra: Momentos marcantes na campanha
O título conquistado sobre a Itália, nos pênaltis, foi apenas um capítulo da história, que teve seus momentos de tensão. Desde protestos contra a equipe até críticas pesadas ao técnico Carlos Alberto Parreira e alguns jogadores, a jornada até o título teve seus desafios. Quem acompanhou a cobertura da seleção brasileira antes da Copa de 1994 lembra o drama para garantir a vaga no Mundial e os obstáculos enfrentados durante aquela campanha.
Desafios e superações: A campanha rumo ao bicampeonato mundial
Osvaldo Pascoal, repórter que cobria o dia a dia da seleção na época, recorda: ‘O Brasil não teve uma campanha regular nas eliminatórias’. O início com um empate sem gols no Equador, seguido por uma vitória por 2 a 0 no Morumbi, deixou dúvidas no ar. A pressão da torcida e as críticas ao estilo de jogo levaram a questionamentos sobre Parreira, enquanto Telê Santana brilhava com o bicampeonato mundial do São Paulo em 1992 e 1993.
Desafios defensáveis e conquistas tranquilas
Pascoal relembra um momento marcante: ‘Jogar contra a Bolívia em La Paz, onde o Brasil nunca tinha perdido nas eliminatórias, e Taffarel sofreu um gol estranho. Para Taffarel, era uma bola defensável, tranquila.’ O Brasil chegou a ocupar a terceira posição nas eliminatórias, gerando descrença entre os torcedores. A classificação foi garantida apenas no último jogo, com uma vitória por 2 a 0 sobre o Uruguai, que marcou o retorno de Romário à equipe.
Triunfo invicto: O Tetra e a glória brasileira
Com Romário em plena forma, o Brasil foi à Copa e conquistou o título de forma invicta, com cinco vitórias (Rússia, Camarões, Estados Unidos, Holanda e Suécia) e dois empates (Suécia, na fase de grupos, e Itália, na final). Zinho, integrante daquela equipe, brincou ao comparar com a seleção atual: ‘Galera da seleção de hoje, relaxem, vocês não sabem o que é pressão (risos)’, finalizou o Tetra.
Fonte: @ ESPN
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