ouça este conteúdo
Profilaxia pré-exposição ao HIV é indicada para público-alvo de 15+ anos sexualmente ativos com risco, esquema de vacinação quadrivalente HPV4.
Indivíduos que fazem uso da profilaxia pré-exposição (PrEP) ao HIV, com idades entre 15 e 45 anos, agora são incluídos no grupo prioritário para receber a vacinação contra o HPV no Brasil. A recomendação está presente em comunicado técnico divulgado nesta quarta-feira (3) pelo Ministério da Saúde. É essencial que esse público-alvo seja imunizado com a vacina quadrivalente (HPV4), que oferece proteção contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus.
Além disso, é fundamental ressaltar a importância da prevenção contra o Papilomavírus humano, responsável pela transmissão do HPV. A vacinação é uma medida eficaz para evitar complicações de saúde decorrentes da infecção por esse vírus. Proteja-se, vacine-se contra o HPV e contribua para a sua saúde e bem-estar.
HPV: Informações Importantes sobre a Vacinação e PrEP
Nesse caso, o esquema indicado é de três doses, com intervalos de dois meses após a primeira e de quatro meses após a segunda. Como falar sobre ISTs com um novo parceiro? Especialistas dão dicas. Pesquisa detecta Papilomavírus humano (HPV) em 25,4% das mulheres em comunidades ribeirinhas do AM. O SUS disponibiliza novo teste de HPV que pode antecipar diagnóstico em até 10 anos. Usuários de PrEP com esquema completo de vacinação contra o HPV não devem ser imunizados novamente. Já usuários de PrEP que já foram imunizados contra o HPV, mas estão com esquema incompleto, devem completar as três doses. Para ser imunizado, basta procurar uma sala de vacina da rede pública e apresentar algum tipo de comprovação de que faz PrEP, incluindo formulário de prescrição do imunizante, prescrição de PrEP, cartão de seguimento ou mesmo o próprio medicamento.
HPV: Público-Alvo e Indicações da Vacina Quadrivalente HPV4
Quem pode tomar a vacina contra o HPV? Até então, o público-alvo para vacinação contra o Papilomavírus humano incluía: Crianças e adolescentes de 9 e 14 anos, com esquema de dose única; Indivíduos imunocomprometidos de 9 a 45 anos, incluindo pessoas que vivem com HIV e Aids, pacientes oncológicos e transplantados, com esquema de três doses; Pessoas de 15 a 45 anos vítimas de violência sexual, com esquema de duas doses para os de 9 a 14 anos (intervalo de seis meses entre elas) e de três doses para os de 15 a 45 anos (intervalos de dois meses após a primeira e de quatro meses após a segunda). O Ministério da Saúde informou que ‘oportunizar o acesso à vacina HPV4 para usuários de profilaxia pré-exposição de risco à infecção pelo HIV pode ser considerada uma ação com impacto na prevenção das neoplasias relacionadas ao HPV, principalmente o câncer anal, nas populações que são desproporcionalmente afetadas por essas neoplasias’. A nota técnica esclarece que estudos realizados na França, por exemplo, apontam alta prevalência de HPV em usuários de PrEP. Destaca-se, ainda, que a oferta da vacina HPV aos usuários de PrEP amplia o acesso à prevenção e ao tratamento das IST [infecções sexualmente transmissíveis] aplicadas no âmbito individual e coletivo. A ampliação do público-alvo para vacinação, aos usuários de PrEP, sem prejuízo à população inicialmente coberta pela indicação da vacina é fundamental para prevenção dos cânceres diversos causados pelo HPV, conclui o documento. PrEP, a profilaxia pré-exposição ao HIV, consiste na tomada de medicamentos antirretrovirais de forma preventiva, com a finalidade de permitir ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o vírus. A estratégia começou a ser oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no fim de 2017. No Brasil, a PrEP está indicada para pessoas a partir de 15 anos, com peso corporal maior ou igual a 35 quilos, sexualmente ativas e que apresentam risco aumentado para infecção por HIV. O ministério cita como ‘populações-chave’ para PrEP: gays e homens que fazem sexo com homens (HSH), trabalhadoras do sexo, pessoas privadas de liberdade, pessoas trans e pessoas que usam álcool e outras drogas.
Fonte: © CNN Brasil
Comentários sobre este artigo