Empresa de internet por satélite, em órbita, oferece serviço em áreas rurais, utilizando satélites em órbita baixa, sem documentação na Anatel.
A Starlink está empreendendo uma grande jornada no Brasil, com planos de lançar mais de 7,5 mil satélites para melhorar a conectividade em todo o território nacional. A empresa, fundada pelo visionário Elon Musk, busca ampliar sua presença no país e oferecer serviços de alta velocidade à população.
A aguardada análise da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre o pedido da Starlink está marcada para 13 de fevereiro. O relator do processo, o conselheiro Alexandre Freire, divulgou o relatório no dia 2, onde apresenta detalhes sobre a proposta da empresa. A expansão da Starlink é um passo importante para melhorar a conectividade em áreas remotas, onde os satélites em órbita podem ser fundamentais para o desenvolvimento regional. A decisão da Anatel será determinante para o futuro da operação da Starlink no Brasil.
Satélites em órbita: ampliação de serviços por satélite no Brasil
A Starlink, empresa de satélites que oferece serviços de internet por satélite, solicitou autorização à Anatel para ampliar seus serviços no Brasil. O pedido foi feito em dezembro de 2023, segundo dados de setembro, a empresa conta com 6.350 satélites em órbita.
Satélites não geoestacionários
A Starlink opera satélites ‘não geoestacionários’ ou de ‘baixa órbita’, que permitem oferecer internet mais rápida a lugares de difícil acesso, como áreas rurais e isoladas. Esses equipamentos são vistos como uma solução para a conexão em locais remotos.
Empresa de satélites em parceria
Em novembro, a Telebrás, empresa de satélites brasileira, celebrou um acordo com a chinesa SpaceSail, concorrente da Starlink, para cooperar no serviço de satélites. O acordo visa permitir que a SpaceSail ofereça seus serviços no Brasil, desde que cumpra todas as regras de legislação e regulatórias.
Documentação na Anatel
A SpaceSail precisará abrir um CNPJ e entrar com a documentação na Anatel para ser autorizada a prestar serviços no Brasil. Segundo o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, a chinesa tem 40 satélites em órbita e pretende lançar mais 648 nos próximos 14 meses. Até 2030, a empresa pretende ter 15 mil satélites orbitando o planeta.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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