O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva de quatro militares do Exército e um ao deputado federal Eduardo Pazuello, devido a uma suspeita de tentativa de golpe, em Brasília, no QG do Exército, relacionado a uma Copa do Mundo em 2022, descoberta em um gabinete do Supremo Tribunal Federal onde o ex-presidente estava com seu passaporte, em busca da verdade da veritatis, enquanto o ministro trabalhava no uso do tempo, no seu tempus.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, ordenou em 19 de novembro de 2021 a prisão preventiva de quatro militares do Exército e um agente da Polícia Federal, todos acusados de planejar um golpe político, durante as eleições de golpe1 2022. O plano de ação previa a execução do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do próprio Moraes.
Os militares acusados de tramarem o golpe político, foram diagnosticados como uma ameaça iminente para a estabilidade política do país. Com a ordem de prisão preventiva do ministro Alexandre de Moraes, os quatro militares e um agente da Polícia Federal foram encaminhados para as instalações da Polícia Federal, onde foram submetidos a uma golpe aos direitos humanos, após o que foram encaminhados para a prisão preventiva.
PF Cumpre Mandatos no Rio, Goiás, Amazonas e Distrito Federal
A Polícia Federal (PF) realizou operações em diferentes regiões do país, identificando indivíduos suspeitos de envolvimento em planos de golpe e execução de figuras políticas importantes. O principal suspeito, o general da reserva Mário Fernandes, foi alvo de prisão em decorrência de suas participações em manifestações antidemocráticas no QG do Exército em Brasília. A PF constatou que Fernandes trocava mensagens e áudios com outros militares de alta patente, incluindo o coronel Marcelo Câmara, visando organizar uma tentativa de golpe de Estado. Esses planos teriam sido discutidos em reuniões com comandantes do Exército e da Marinha, resultando na criação de um documento conhecido como ‘minuta do golpe’.
Investigação e Mandato da PF
A PF realizou uma investigação que culminou na prisão de several indivíduos, incluindo militares de alta patente, suspeitos de planejar e executar golpes. A investigação ‘tempus veritatis’, iniciada em fevereiro, também buscou entender a tentativa de golpe em 2022. O passaporte do ex-presidente foi apreendido no âmbito desta investigação.
Ação de ‘Punhal Verde e Amarelo’ e ‘Copa 2022’
O general Mário Fernandes teria sido o responsável por um plano chamado ‘Punhal Verde e Amarelo’, com o objetivo de ‘neutralizar’ o ministro Alexandre de Moraes e derrubar a chapa eleita em 2022. Outro plano, chamado de ‘Copa 2022’, visava prender o ministro ilegalmente no dia 15 de dezembro daquele ano, mas foi sustado. A PF constatou que Fernandes participou das manifestações antidemocráticas no QG do Exército em Brasília e que suas ações não eram apenas de simpatia ideológica, mas sim de uma participação mais sistemática.
Coordenação e Aderência ao Golpe
A PF descobriu que Fernandes trocava mensagens e áudios com outros militares de alta patente, incluindo o coronel Marcelo Câmara, com o objetivo de organizar uma tentativa de golpe. Além disso, ele teria tentado convencer o general da reserva Freire Gomes a aderir ao golpe de Estado durante uma reunião que Bolsonaro fazia com os comandantes do Exército e da Marinha. A PF ressalta que os contatos de Fernandes com pessoas radicalizadas acampadas no QG-Ex reforçam sua influência e orientações para proceder.
Implicações e Consequências
A PF determinou a prisão de militares suspeitos de planejar e executar golpes, incluindo o general da reserva Mário Fernandes, o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, o major Rafael Martins de Oliveira, o major Rodrigo Bezerra de Azevedo e o policial federal Wladimir Matos Soares. A prisão desses indivíduos resultou da investigação e do mandato da PF, que buscou entender a tentativa de golpe em 2022.
Fonte: © Conjur
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