Indicadores econômicos mostram forte setor industrial americano, impulsionando índices de ações de tecnologia.
A tecnologia desempenhou papel fundamental no crescimento dos índices econômicos nos últimos anos, com avanços em setores como tecnologia da informação e saúde. O desempenho da indústria tecnológica brasileira neste período foi marcado por considerável demonstração de competitividade.
Com a eleição de Donald Trump, em 8 de novembro de 2016, os índices de ações das bolsas de Nova York apresentaram oscilações, refletindo as incertezas econômicas e políticas.
Tecnologia em alta: S&P 500 e Nasdaq quebram recordes
Aos 500 maiores empresas, o S&P 500, avançou 0,24%, aos 6.047 pontos, renovando o seu recorde histórico, enquanto o índice que reúne as ações de tecnologia, o da bolsa Nasdaq, avançou 0,96%, aos 19.403 pontos, conquistando novos patamares. Essa destacada mobilidade merece destaque, especialmente quando consideramos os indicadores econômicos que têm sido divulgados recentemente.
À medida que o indicador das 500 maiores empresas, o S&P 500, e o índice que reúne as ações de tecnologia, o da bolsa Nasdaq, continuam a avançar, é importante analisar os princípios subjacentes a esses movimentos. O fortalecimento da atividade econômica do setor industrial americano, como indicado por indicadores econômicos, como o PMI calculado pelo ISM, que ficou em 48,7, acima dos 46,5 registrados em outubro, contribuiu para esses avanços. Além disso, o índice medido pela S&P Global subiu para 49,7 ante 48,5 em outubro, acima da projeção de 49. Esse cenário, marcado por indicadores econômicos promissores, deve ser observado de perto.
Além disso, é inevitável notar que as principais empresas de tecnologia estão em alta, liderando a mobilização. Uma farta oferta de ações dessas empresas, como a Meta (META; Nasdaq) e a Tesla (TSLA; Nasdaq), avançou em bloco na sessão, em movimento de ajuste após correções recentes. O movimento de ajuste dessas empresas é significativo, especialmente ao considerar o fato de que a Meta avançou 3,22% e a Tesla valorizou 3,46%. Por outro lado, alguns papéis, como o da fabricante de automóveis italiana Stellantis, despencam 6,29% após saída do CEO em disputa com o Conselho da empresa.
Já as ações da Intel (INTC; Nasdaq) caíram 0,56% após a demissão de seu CEO, o que sugere que os impactos negativos podem não ser isolados. No entanto, é importante notar que a saída do CEO pode ter causado preocupações sobre a capacidade da empresa em responder às mudanças no mercado de tecnologia e iniciativas em áreas como a inteligência artificial, nanotecnologia e outros setores.
Nesta semana, serão ainda divulgados dados de atividade econômica no setor de serviços, além de relatórios sobre o mercado de trabalho, com destaque para o payroll que, com números mais limpos após o impacto dos efeitos de intempéries, como o furacão na Flórida, deve dar alguma luz sobre a realidade do mercado de trabalho norte-americano e a possível trajetória dos juros adotada pelo banco central americano para o ano que vem.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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