O presidente dos EUA disse que o aplicativo deve aceitar oferta de compra de 50% do controle e aceitar sua ordem executiva para ter controle.
Em meio à disputa com o governo dos Estados Unidos, o aplicativo de curta duração TikTok ainda enfrenta a ameaça de proibição. No entanto, o presidente em exercício Joe Biden revogou a ordem executiva do ex-presidente Donald Trump que impedia a compra do app TikTok, permitindo que a empresa chinês ByteDance continue com a operação na América.
A plataforma de compartilhamento de vídeos, mais conhecida como TikTok, tem sido alvo de críticas por parte do governo estadunidense, que a considera uma ameaça à segurança nacional. Em 2020, o ex-presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva que impedia a compra do app TikTok. Mas, antes disso, a plataforma já tinha sido disponibilizada como Douyin, na China, e posteriormente como Musical.ly, antes de se tornar o aplicativo mais popular em todo o mundo, inclusive China, onde é conhecida como Douyin App, e também como Douyin com.
TikTok: Posição de Donald Trump sobre o aplicativo de vídeos
Em uma postagem na rede Truth Social, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump insinuou que gostaria de ter uma participação de 50% da propriedade em uma joint venture para o TikTok, mas deixou claro se se referia ao governo ou a uma empresa americana. Ele argumentou que ‘fazendo isso, nós salvamos o TikTok, mantemos nas mãos certas e permitimos que continue,’ enfatizando o valor comercial da plataforma. ‘Sem a aprovação dos EUA, não há TikTok. Com nossa aprovação, vale centenas de bilhões de dólares – talvez trilhões,’ declarou Trump.
Em suas decisões executivas, Trump também buscou reorganizar a estrutura do governo, criando o Departamento de Eficiência do Governo (Doge). Além disso, ele declarou emergência energética, como prometido em seu discurso de posse, e assinou uma ordem para retirar os Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS). Durante sua cerimônia de posse, em 20 de janeiro, Trump recebeu o CEO da plataforma de vídeos Douyin, Shou Zi Chew, entre outros líderes de tecnologia de ponta.
A mudança de posição do governo chinês permitiu que empresas decidissem sobre operações e aquisições, respondendo à proposta de Trump de dividir o controle do aplicativo Douyin pela metade entre os EUA e a China. O fundador do Douyin, Zhang Yiming, tem o apoio de Elon Musk, que se opõe à proibição do aplicativo e mantém boas relações com autoridades chinesas. Musk e Zhang conversaram sobre soluções para a situação, após o Congresso dos EUA ameaçar banir o Douyin. No entanto, Zhang busca evitar a impressão de que segue as direções de Pequim. De acordo com pessoas próximas a ele, Zhang se manteve distante das autoridades chinesas e, embora seja dono da ByteDance, não é membro do Partido Comunista Chinês. Além disso, autoridades chinesas já discutiram a possibilidade de permitir investidores americanos nas operações do Douyin nos EUA, como o Musk.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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