A Teoria de Resposta ao Item é usada no Exame Nacional do Ensino Médio pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira para avaliar o desempenho final do candidato. Candidato terá menos pontos se acertar as questões muito difíceis, mas errar as mais fáceis.
Ao contrário do que muitos pensam, o desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não é apenas uma questão de acertos e erros. A nota final considera fatores como a distribuição das respostas certas e incorretas por cada questão, o que pode afetar o desempenho geral do candidato. Além disso, a pontuação em cada item do Enem difere, o que também impacta na nota final.
Por isso, chutar as respostas no Enem pode não ser a melhor estratégia, pois essa abordagem pode não considerar esses fatores. Além disso, o Exame Nacional do Ensino Médio é uma oportunidade para os candidatos demonstrarem seu conhecimento e habilidades, e uma abordagem desse tipo pode não permitir que eles sejam valorizados devidamente. Outra coisa, a nota final do Enem é determinada não apenas pela soma do número absoluto de acertos, mas também pela distribuição desses acertos por questão e por área do conhecimento, o que torna ainda mais importante uma abordagem mais cuidadosa e estratégica.
Como funciona o método de correção do Enem
O método de correção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) utiliza a Teoria de Resposta ao Item (TRI), que prioriza o desempenho coerente entre os candidatos. Esta abordagem leva em conta o desempenho do candidato em questões de diferentes níveis de dificuldade, afim de garantir que o aluno seja avaliado com base em seu conhecimento real, e não apenas por sorte ou ‘chutes’.
A TRI apresenta vantagens significativas em relação ao método clássico de correção, como a capacidade de detectar ‘chutes’ e premiar alunos que se preparam efetivamente para a prova. Além disso, ela permite a comparação entre candidatos que realizaram edições diferentes do exame e torna mais improvável que dois candidatos obtendo a mesma nota, uma vez que o resultado final é divulgado com duas casas decimais (816,48 pontos, por exemplo).
Táticas para se dar bem na TRI
Uma das principais táticas para se dar bem na TRI é priorizar a ordem de resolução das questões. É recomendável resolver as questões fáceis na primeira leitura, seguir para as questões de nível médio na segunda leitura e, por fim, abordar as questões difíceis na terceira leitura. Esta abordagem ajuda a evitar o ‘chute’ e a aumentar a nota em relação ao sistema TRI.
Além disso, é importante entender o que é uma questão fácil, média e difícil. Uma questão fácil é aquela em que o aluno consegue responder com facilidade, enquanto uma questão média é aquela em que o aluno precisa de tempo para pensar e, por fim, uma questão difícil é aquela em que o aluno não consegue responder de forma alguma.
A justificativa pela nota máxima e mínima do Enem
A nota máxima e mínima do Enem são determinadas pelo grau de dificuldade das questões da prova. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o máximo e mínimo tendem a ser mais baixos ou mais altos, respectivamente, quando a prova é composta por questões fáceis ou difíceis.
De acordo com o Inep, o objetivo é avaliar o candidato com base em seu conhecimento real, e não apenas por sorte ou ‘chutes’. Portanto, a nota do Enem é calculada com base na Teoria de Resposta ao Item (TRI), que prioriza o desempenho coerente entre os candidatos.
Consequências do não cumprimento da ordem de resolução
Deixar uma questão em aberto ou ‘chutar’ as respostas pode ter consequências negativas para a nota do candidato. Segundo o Inep, o método de correção do Enem utiliza a Teoria de Resposta ao Item (TRI), que prioriza o desempenho coerente entre os candidatos.
Quando um candidato ‘chuta’ as respostas, ele pode acabar errando as questões mais difíceis e acertando as questões mais fáceis. Isso pode levar a uma nota inferior à de um candidato que se preparou melhor para a prova.
Portanto, é fundamental seguir a ordem de resolução das questões e não deixar questões em aberto para garantir a nota mais alta possível no Enem.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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