Gasto médio dos viajantes subirá 34% este ano, em relação a dezembro do ano passado, graças ao lazer e à motivação proporcionados pelas belezas naturais, com contribuição do turismo, mas com preço baixo.
Apesar da alta demanda, apenas um terço dos brasileiros pode, na verdade, realizar suas viagens planejadas no inverno devido a questões financeiras, como _gastos com passagens e hospedagens_. Segundo o levantamento da pesquisa, a economia do turismo ainda não conseguiu atraí-lo de volta ao patamar de 2019, o que era considerado o melhor ano para o setor desde 2006.
Pouco mais de um terço dos brasileiros planejam viajar no verão e injetar R$ 148,3 bilhões na economia, o que pode explicar algumas das medidas adotadas pelo governo para estimular o setor, como \(regulamentações para a abertura de novas unidades de hospedagem\). No entanto, a falta de recursos financeiros para o turismo ainda não possui um caminho definido para sua reestruturação.
Turismo interno: o grande motor da economia brasileira
A contribuição do turismo interno na economia brasileira tem sido significativa, com base no gasto médio dos turistas. Dados recentes apontam que o gasto médio de cada turista brasileiro subirá neste ano, atingindo R$ 2.514, o que representa uma alta de 34% em relação ao verão anterior, quando o gasto médio foi de R$ 1.877. Este aumento pode ser considerado um dos principais fatores que contribuem para a economia do país, não possui apenas um impacto direto no setor de turismo, mas também em outros setores, como a agricultura, a indústria e o comércio.
De acordo com a pesquisa realizada pela Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados, 97% dos viajantes brasileiros escolheram um destino nacional, mostrando que o turismo interno é uma opção cada vez mais popular entre os brasileiros. A praia continua sendo o principal atrativo da estação, citada por 54% dos entrevistados, seguida por destinos ligados à natureza e ao ecoturismo, que representam 10% das escolhas. Atrações de aventura e de saúde/bem-estar também são opções populares, com 5% de participação cada.
O gasto médio dos viajantes cresceu significativamente, chegando a R$ 2.514, o que é 34% maior do que o verão anterior. Esta expectativa de movimentação econômica é extraordinária, com previsão de R$ 148 bilhões para o turismo interno na economia brasileira. ‘O turismo interno é um dos principais motores da economia do Brasil, não apenas porque gera receita, mas também porque cria empregos e contribui para o desenvolvimento sustentável dos destinos turísticos’, declarou o ministro do Turismo, Celso Sabino, em vídeo divulgado pela pasta.
A duração média da viagem está em 12 dias nesta temporada, o que indica que os brasileiros estão dispostos a se estender e aproveitar ao máximo suas férias. De acordo com a pesquisa, fatores como belezas naturais, preço baixo e a possibilidade de reencontrar parentes e amigos se destacaram entre os principais motivos na hora de escolher um destino turístico. A Nexus fez 5.542 entrevistas domiciliares nas 27 Unidades da Federação com cidadãos a partir de 16 anos.
A margem de erro no total da amostra é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. Realizada a pedido da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, a pesquisa foi realizada de 14 a 28 de outubro. Além disso, o Ministério do Turismo anunciou que o Brasil terá 184 mil voos durante o verão, alta de 17.8 mil (+10.7%) em relação à temporada passada. O número de assentos subirá para 29.8 milhões, aumento de 3.2 milhões (+12%) de um ano para outro. Esta é uma grande notícia para o setor de turismo, pois demonstra que o Brasil está comprometido em ampliar o acesso ao turismo e atender à demanda durante as férias.
Fonte: @ PEGN
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