Explosão gravíssima ocorreu ao abrir gaveta no imóvel, artefatos explosivos foram encontrados pela Polícia Judiciária com apoio da Diretoria Geral da Polícia Militar em Salto, Mármore.
Na noite de quarta-feira (13), uma mulher, que se identificou como namorada de Francisco Wanderley, denunciou o homem-bomba à Polícia Militar. Ela afirmou que ele estava armazenando artefatos explosivos em uma casa alugada em Ceilândia, a 30 quilômetros de Brasília, e que ele planejava realizar mais explosões em locais públicos. A Polícia Militar rapidamente atuou e desativou os explosivos encontrados na casa, evitando possíveis danos à população.
As explosões na Praça dos Três Poderes, em Ceilândia, foram realizadas pelo homem-bomba em uma ocasião anterior, deixando o local em ruínas. A polícia investiga se houve colaboração de outras pessoas no planejamento e execução da ação. O uso de explosivos como artefatos para promover explosões é considerado um crime grave e pode resultar em danos graves às pessoas e ao meio ambiente. A Polícia Militar trabalha incansavelmente para prevenir e combater ações criminosas como essa.
Homem-bomba executa ato de autoextermínio com artefatos explosivos na Praça dos Três Poderes em Brasília
O desfecho dramático na Praça dos Três Poderes, em Brasília, revelou um cenário de devastação, com o desabamento parcial do forro do teto e uma maleta no chão, aparentemente contendo material explosivo, reforçando a magnitude da ocorrência. A informação do porteiro da PMDF, Raphael Van Der Broocke, destacou a natureza semelhante dos artefatos encontrados no imóvel comparados com os utilizados em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A cena de espanto e choque foi adicionada pelo relato de segurança do STF, que descreveu o homem-bomba, vestido com um terno verde e símbolos de naipes do baralho, similar ao Coringa, antes de executar o ataque. A seqüência de eventos foi concluída com o homem-bomba jogando os artefatos contra a sede do STF, se deitando no chão com um artefato perto da cabeça e sofrendo a consequência fatal da detonação.
Em detalhes revelados pela Polícia Federal de Santa Catarina, a ex-mulher do homem-bomba, Daiane, compartilhou revelações preocupantes, indicando que o autor das explosões havia compartilhado pesquisas na internet sobre como proceder o ataque. Segundo Daiane, o ex ‘queria fazer algo maior’ e morreu ‘porque foi descoberto’. Além disso, ela mencionou que ele expressou desejo de matar o Alexandre de Moraes e quem mais estivesse perto na hora do atentado.
A investigação descobriu que o ator das explosões havia alugado a casa em Ceilândia em julho de 2024, usando uma identidade fictícia. A casa se tornou um centro de explosivos, com artefatos encontrados em diferentes partes do imóvel. A Polícia Federal constatou que uma gaveta, ao ser aberta por um robô antibombas, gerou uma explosão gravíssima. Fortemente, o homem-bomba deixou uma mensagem para a PF, citando figuras notórias como Bonner, Trump e Ilha de Marajó.
O ato de autoextermínio com artefatos explosivos ocorreu por volta das 19h30 da quarta-feira, levando a imediata evacuação dos prédios próximos, incluindo o do Supremo Tribunal Federal (STF). A Polícia Judiciária se aproximou do homem-bomba antes da explosão. O ato foi descrito pela Polícia Militar do Distrito Federal como um ‘ato de autoextermínio com explosivo’.
Fonte: @ Hugo Gloss
Comentários sobre este artigo