Moradores de São Paulo, sul, reclamam da violência policial e barulho de moto no córrego do Cordeiro.
A Polícia Civil obteve imagens de câmeras de segurança que relatam a violência policial em baile funk no bairro da Penha. Conforme as imagens, dois homens foram agredidos, um deles jogado da ponte. Após a repercussão da violência, os baile funk podem ser mais uma vez cancelados. O local onde as agressões aconteceram ainda está em investigação e policiais da Delegacia de Proteção à Cidadania estão no local.
A imprensa e equipos de segurança se concentram no local onde o homem foi jogado da ponte, e a movimentação inibe os moradores. Alguns questionam se o baile funk será realizado no próximo domingo. A violência policial foi amplamente divulgada, e os moradores estão inibidos. O arremesso do homem da ponte atingiu um ponto alto na movimentação da comunidade. O pancadão que aconteceu foi terror para todos os presentes. O baile funk na Penha foi outro baile funk marcado por violência policial, com um dos participantes preso e o outro sendo jogado da ponte. O baile foi desfeito pelo pancadão policial, que deixou as pessoas assustadas e preocupadas.
Escândalo em São Paulo: baile funk no centro das atenções após homem ser jogado de ponte
A Vila Clara, zona sul de São Paulo, está em polvorosa desde o dia 4 de dezembro, quando um policial militar arremessou um homem da ponte, gerando um grande debate sobre o baile funk, que é a chave para entender o que aconteceu naquele dia. A ponte, além de ser um local de encontro para os fãs do gênero musical, é também um ponto de referência para a comunidade local.
Arremesso de homem da ponte: uma cena chocante
Na tarde de 4 de dezembro, enquanto policiais civis buscavam imagens de câmeras de segurança para investigar o caso, a reportagem do Visão do Corre desceu ao córrego onde Marcelo Amaral foi jogado pelo policial militar Luan Felipe Alves Pereira. O córrego é de concreto e a água é rasa, o que torna a queda de Amaral ainda mais chocante. A queda foi potencializada pela dureza do chão, o que aumentou a gravidade da situação.
Desconfiança e medo na comunidade
A comunidade está revoltada com a ação do policial militar e está desconfiada com a presença de repórteres e policiais investigando o caso. O medo de represálias de forças oficiais ou não é real, e isso está afetando a comunidade. A reportagem conversou com moradores e comerciantes da região, que relataram que a polícia é constantemente presente no local do baile e que os fãs do gênero musical são frequentemente perseguidos e reprimidos.
Pancadão e barulho de moto
O atendente de uma adega vizinha da ponte disse que o pessoal não quer falar sobre o caso porque sabe o que acontece quando os repórteres e policiais saem da região. A comunidade está revoltada com a polícia e com o barulho de moto e do baile, que é muito alto. O atendente se referiu à morte de Guilherme Silva Guedes, de 15 anos, que gerou uma passeata e queima de sete ônibus em 2020. Suspeitava-se que policiais tinham assassinado o jovem, encontrado com dois tiros na cabeça e sinais de espancamento.
Arremesso de homem da ponte e pancadão
Poucos vizinhos viram a cena do arremesso da ponte porque costumam se fechar em casa durante o baile. ‘Domingo não dá nem para sair na rua.Vi a cena depois, me mostraram o vídeo’, conta a cabeleireira com salão a poucos passos da ponte. Do outro lado da rua, a funcionária não abre o bar aos domingos, quando rola o Baile do Final, ou da Final, em referência ao local do pancadão, no ponto final da linha Pinheiros-Vila Clara, na rua Padre Antônio de Gouveia, 81.
Reclamações e repressão policial
A rua Padre Antônio de Gouveia é tomada pelo Baile do Final, realizado aos domingos. Reclamações dos vizinhos e repressão policial são constantes. Mesmo quem abriu seus comércios, como bares e adegas, estava ocupado na hora do arremesso. Apesar da grande quantidade de pessoas no baile, em cima da ponte havia policiais e quem estava sendo abordado. Óbvio que muita gente viu, mas à distância segura. A maioria, porém, nem mora na Vila Clara.O funcionário de um bar presenciou o tumulto e confirma que os policiais afastaram quem tentou ajudar o homem arremessado da ponte. ‘É sempre assim, além do cara que jogaram, teve um baleado.Mas não coloca meu nome não, tio, cê é um bandido.’
Fonte: @ Terra
Comentários sobre este artigo